Um vídeo de pornografia recebido pelo WhatsApp foi o motivo para uma
briga que resultou na morte da servidora pública Giselle Evangelista, de
38 anos, cometida pelo namorado dela, o comerciante José Carlos de
Oliveira Júnior, de 37 anos. O homem foi detido confessou ter esganado
Giselle até a morte.
Segundo informações do delegado Dannilo Proto, titular da Delegacia
Estadual de Investigação de Homicídios, o comerciante relatou que a
briga, por ciúmes, começou depois que ele recebeu um vídeo pornográfico
pelo aplicativo de celular WhatsApp.
"Segundo ele, a vítima estava usando o celular dele, quando chegaram
algumas mensagens e um vídeo pornográfico pelo WhatsApp e ela começou a
questioná-lo, por ciúmes. Eles começaram a brigar e ela teria cuspido no
rosto dele. Então ele a empurrou, ela caiu no chão e ele a esganou com
as mãos", disse o delegado.
O comerciante também disse à polícia, em vários momentos do depoimento,
que se arrepende do que fez e que a relação estava conturbada. Em 2017,
José Carlos traiu Giselle, mas ela decidiu continuar com ele. Porém, os
dois tinham constantes discussões, principalmente por ciúmes.
O acusado ainda relatou à polícia que tentou reanimar a namorada, após
ter se arrependido do crime cometido. Eles planejavam se casar.
“Ele disse que havia reformado o apartamento porque eles iam se casar e
que quando caiu em si e viu o que tinha feito, tentou fazer
procedimentos para reanimar a vítima. Ele disse que fez massagem
cardíaca e colocou até um ventilador perto dela, mas não funcionou",
afirmou o delegado.
José Carlos foi indiciado por feminicídio, e a pena para o crime varia
entre 12 e 30 anos de prisão. Ele já teve a prisão preventiva decretada.
O crime
O corpo de Gisele foi encontrado por familiares na tarde de sexta-feira
(16), dentro do apartamento do suspeito na Vila Alpes, em Goiânia. Já
Oliveira Júnior foi encontrado no sábado (17) em uma mata de
Pirenópolis, onde estaria escondido. Segundo a polícia, ele queria fugir
para a casa de parentes em Minaçu, mas o carro dele quebrou no caminho.
Parentes de Giselle relataram que receberam uma ligação do trabalho dela
na manhã de sexta-feira informando que ela não havia comparecido. Como
não conseguiram falar com ela, tampouco com o namorado, decidiram ir até
o apartamento dele, onde encontraram o corpo da servidora sobre a cama.
(Com informações do portal UOL)
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